quarta-feira, 9 de julho de 2008

"Nada a ver com o mensalão. É coisa de antes"

Do sempre bem informado Bob Fernandes, no Terra Magazine:

Entenda-se, uma vez que, na praça, desinformados e desinformadas de vários matizes já excitam-se com “a volta do mensalão”.
Não, não é uma investigação que esbarra em maracutaias do “mensalão”. É uma devassa que chega a bem antes. E chegará a bem depois. Algo muito maior, muito mais profundo e poderoso do que o mensalão. Que viceja, brota gloriosamente em meio à privatização do sistema Telebras, embora pensado antes ainda. Algo que mira também o presente e o futuro.
Não, não é coisa de pés-rapados, adoradores de penosas, de pobres-diabos que recebem o “por fora” no guichê do Banco Rural - do Brasília Shopping. É fato inédito na história dos crimes financeiros. É coisa de uns 2 bilhões. De dólares. É coisa de quem montou, geriu, operou, opera o Sistema.
Segundo Bob, nos próximos dias vão aparecer alguns jornalistas na lista.
(http://pedrodoria.com.br/2008/07/08/nada-a-ver-com-o-mensalao-e-coisa-de-antes/)

De Flora: só estou esperando, sentadinha, quieta, mas muito atenta. Veremos quais grandes jornalistas e quais grandes veículos de comunicação estão nessa, se bem que tô quase adiantando umas apostas. Por enquanto, porém, vou dar-me por satisfeita por finalmente ter entendido o desespero de Arthur Virgílio (PSDB-AM), em discussão com Pedro Simon (PMDB-RS), no Senado, por não concordar que esses presos sejam algemados. Entendi porque Bob Fernandes, brilhante como sempre, lança luz a quem quer enxergar: o "imbroglio" vai para trás e também para a frente no tempo, para os lados, e o PSDB está com "cagaço". Acho que tem mais é que se cuidar. US$ 1 milhão não foi suficiente para estancar as ações da PF nem evitar as algemas. Tomara que venha muito chumbo grosso e muitas algemas por aí. Para todos, independente de cargos e partidos políticos, que tenham cometido algum crime.