Relatório: crime e Forças Armadas têm "relação promíscua"

Relatório apresentado pela comissão especial do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH), que acompanha as investigações sobre a morte de três jovens no morro da Providência, no Rio de Janeiro, aponta a existência de uma "relação promíscua" entre as Forças Armadas e o crime organizado na capital fluminense. MAIS.

Tenente chora em depoimento

O tenente Vinícius Ghidete de Moraes, um dos 11 acusados de levar jovens do morro da Providência para o morro da Mineira, disse em depoimento prestado ao juiz Marcello Granado, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, que tomou as decisões sozinho e que seus subordinados apenas obedeceram às suas ordens. Ele chorou ao responder ao juiz que é casado e tem um filho de dois meses.
Os rapazes teriam sido entregues pelos militares, no dia 14 de junho, a traficantes do morro da Mineira, controlado por uma facção de traficantes rival à que atua na Providência. No dia seguinte, os jovens apareceram mortos em um aterro sanitário, na Baixada Fluminense. MAIS.